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“Exposição no MASP Revela Narrativas e Desafios da Comunidade LGBTQIA+: O que Esperar da Mostra Até 2025?”

"Exposição no MASP Revela Narrativas e Desafios da Comunidade LGBTQIA+: O que Esperar da Mostra Até 2025?"

"Exposição no MASP Revela Narrativas e Desafios da Comunidade LGBTQIA+: O que Esperar da Mostra Até 2025?"

A exposição ‘Histórias LGBTQIA+’ no Museu de Arte de São Paulo (MASP) está em cartaz até 13 de abril de 2025 e oferece uma rica reflexão sobre as diversas narrativas e experiências da comunidade LGBTQIA+. Com um layout predominantemente em rosa, a curadoria destaca a luta e a resiliência dos artistas, muitos dos quais enfrentaram ou ainda enfrentam estigmas relacionados ao HIV e à AIDS. A mostra reúne 150 obras de artistas de várias partes do mundo, incluindo fotografias e recortes de jornais, que revelam tanto os desafios quanto as conquistas da comunidade ao longo das décadas.

Dividida em oito seções, a exposição aborda temas como Amor e Desejo, Ícones e Musas, e Espaços e Territórios, proporcionando uma visão abrangente da diversidade presente nas letras da sigla LGBTQIA+. A artista Mayara Ferrão utiliza inteligência artificial para criar narrativas lésbicas negras, enquanto outros artistas exploram formatos variados, desde desenhos digitais até esculturas em madeira, como um autorretrato nu que representa resistência e afirmação de identidade.

A exposição também reflete sobre as divisões internas da comunidade, como a tensão entre feministas radicais e a inclusão de mulheres trans e travestis. A curadoria traz à tona a história do Michigan Womyn’s Music Festival, um espaço tradicional para lésbicas que se viu envolto em controvérsias por sua exclusão de mulheres trans, destacando a necessidade de diálogo e inclusão dentro da própria comunidade.

Além disso, homenageia militantes que perderam a vida pela luta por direitos, como a artista lésbica Mónica Briones Puccio, assassinada em 1984, e discute práticas como o ‘banheirão’, que revelam a sexualidade em espaços públicos. A exposição provoca reflexões sobre a fabricação de corpos e como a identidade LGBTQIA+ pode ser uma luta constante, que afeta a sanidade e a paz interior de muitos indivíduos.

Com um protagonismo brasileiro evidente, a mostra utiliza letras adesivas holográficas, remetendo ao arco-íris da comunidade e à famosa Parada LGBTQIA+ de São Paulo, simbolizando a união das mobilizações sociais com a arte. A exposição é uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam entender melhor a história e as lutas da comunidade LGBTQIA+ e se deparar com iniciativas como a Takweer, que preserva histórias queer árabes. Os visitantes são convidados a refletir sobre o passado, presente e futuro da comunidade, enfrentando estigmas e celebrando a diversidade.

O MASP está localizado na Avenida Paulista, 1578, e oferece entrada gratuita às terças-feiras e na primeira quinta-feira de cada mês. Os ingressos podem ser adquiridos no site do museu, e a visita promete ser uma experiência enriquecedora e transformadora para todos os públicos, especialmente para a comunidade LGBTQIA+.

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