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Festival de Berlim premia temas políticos

O 59º Festival de Cinema de Berlim divulgou seus ganhadores. Como nas mostras anteriores, o júri declarou optar por filmes de cunho político com “estética política”. O Urso de Ouro vai para a co-produção Espanha-Peru “La Teta Asustada” (The Milk Of Sorrow) da diretora Claudia Llosa. Já o prêmio especial do júri foi dado ao longa alemão “Alle Anderen” (Everyone else) de Maren Ade e “Gigante” de Adrián Biniez.

O troféu de melhor direção foi oferecido ao iraniano Asghar Farhadi pelo seu trabalho em “Darbareye Elly”. Birgit Minichmayr ganhou o Urso de Prata de melhor atriz pela sua atuação em “Alle Anderen” (Everyone Else) e o prêmio de melhor ator foi para Sotigui Kouyate, protagonista de “London River”, produção franco-inglesa.

Encantados pelo trabalho de design de som, o júri premiou Katalin Varga com o Urso de Prata de “Contribuição Artística”. E o americano “The Messenger” levou o Urso de Prata de melhor roteiro por apresentar, segundo o festival, uma história que nenhuma outra mídia possuiria liberdade suficiente para fazê-lo.

Teddy Award apresenta seus ganhadores
O longa mexicano “Rabioso Sol, Rabioso Cielo” de Julián Hernández levou o ursinho para casa. Segundo o júri, o filme reúne uma cinematografia maravilhosa com um visionário uso de cores e som. Além disso, segundo os jurados, o filme explora temas como amor, sensualidade e desejo de forma mitológica em uma realidade atual urbana.

O Teddy de melhor documentário vai para “Fig Trees” do diretor John Greyson por conseguir expandir o debate sobre Aids e seus ativistas dentro de uma realidade global. Já o filme experimental “A Horse Is Not A Metaphor” de Barbara Hammer recebeu o Teddy de melhor curtametragem. Nele, a cineasta traz uma visão íntima sobre a sexualidade, o câncer, as transformações do corpo e a esperança da cura no autoconhecimento.

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