Kirsty Young, renomada apresentadora de rádio da BBC, compartilhou sua experiência com a fibromialgia, uma condição crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Diagnosticada em 2018, Young revelou em um episódio do podcast “How to Fail with Elizabeth Day” que, embora tenha enfrentado períodos de dor intensa e desafios emocionais, atualmente se sente ‘muito bem’. Ela enfatizou a importância de adaptar sua vida para cuidar de sua saúde, encontrando o tratamento adequado e criando um estilo de vida que favorece seu bem-estar.
A fibromialgia é uma condição complexa que causa dor generalizada, fadiga, problemas de sono e distúrbios de humor. Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, especialistas acreditam que a condição pode estar ligada a níveis anormais de certos neurotransmissores no cérebro e a uma alteração na forma como o sistema nervoso central processa sinais de dor.
Quem pode desenvolver fibromialgia? Embora qualquer pessoa possa ser afetada, a condição é mais comum em mulheres, afetando cerca de sete vezes mais mulheres do que homens, geralmente entre os 30 e 50 anos de idade. Estressores físicos ou emocionais, como a perda de um ente querido ou um trauma, podem desencadear a doença em pessoas predispostas, possivelmente devido a fatores genéticos.
Atualmente, não existe cura para a fibromialgia, mas os sintomas podem ser geridos através de tratamento medicamentoso, terapias de conversa como a terapia cognitivo-comportamental, além de mudanças no estilo de vida, como programas de exercícios e técnicas de relaxamento. Muitas pessoas também relatam benefícios com terapias complementares, como fisioterapia, massagem, acupuntura e yoga.
Entre as personalidades que também enfrentam a fibromialgia estão Lady Gaga, que falou sobre sua luta com a condição em seu documentário de 2017, e Olivia Munn, que recebeu seu diagnóstico em 2019. Morgan Freeman e a falecida Sinead O’Connor são outros exemplos de figuras públicas que compartilharam suas experiências, ressaltando a importância da conscientização sobre essa condição que, embora invisível, é profundamente debilitante para muitos. A visibilidade dessas histórias pode oferecer apoio e empatia à comunidade LGBT e a todos que enfrentam desafios semelhantes.