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General diz que gays não deviam seguir carreira no Exército

Ontem, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho sugeriu que os homossexuais que trabalham nas Forças Armadas procurassem outra carreira fora dos quartéis.

De acordo com o militar, a tropa se recusaria a seguir ordens de um oficial gay. "O indivíduo não consegue comandar. A tropa fatalmente não vai obedecer. Isso está provado. Não é que o indivíduo seja criminoso, e sim o tipo de atividade. Se ele é assim, talvez haja outro ramo de atividade que ele possa desempenhar", disse Raymoundo ao jornal O Globo.

O general citou ainda o exército americano e sua política "don’t ask, don’t tell", que não admite homossexuais. "O exército americano está discutindo ainda, mas os casos que ocorreram mesmo no exército americano foram praticamente rechaçados", afirmou. 

Defendo sua opinião, Raymundo Nonato ainda disse que não é contra o homossexual. "Cada um tem que viver sua vida. Entretanto, a vida militar se reveste de determinadas características que, em meu entender, tipos de atividades que, inclusive em combate, pode não se ajustar ao comportamento desse tipo de indivíduo”, concluiu.

Polêmica

De acordo com matéria publicada hoje pela Folha Online, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) vai pedir ao Senado para que  Nonato, seja ouvido novamente pela Casa para esclarecer as declarações.

Apesar de suas afirmações, o nome de Cerqueira Filho foi aprovado por unanimidade pelos senadores que integram a CCJ. Nonato ainda tem que ser submetido ao plenário do Senado para que seja aprovado para o STM.

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