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Governo espanhol nega asilo a lésbica camaronesa

Espanha negou asilo a uma imigrante do Camarões que chegou grávida ao país em 2007 em uma balsa. A jovem jogadora de futebol deixou o seu país por causa da perseguição que sofria do governo por ser homossexual. Em Camarões a homossexualidade é crime com pena de cárcere de 6 meses a 5 anos.

A família da garota a denunciou ao governo e ela foi presa. Depois de sofrer diversas humilhações, ela negou ser lésbica e foi posta em liberdade. Então decidiu abandonar o país acompanhada de sua namorada para poder reconstruir a vida em um país menos discriminatório.

A namorada foi a primeira a tentar chegar às costas espanholas em uma balsa, mas morreu. A jovem esportista teve, então, que prostituir-se no Marrocos para juntar o dinheiro suficiente para embarcar em uma das balsas e assim engravidou.

Tendo chegado à Espanha, a garota pediu asilo político. O pedido foi negado por um juiz que considerou que não havia provas o suficiente da perseguição sofrida em Camarões e que o fato de ela se dizer lésbica era inverossímil e incompatível com o fato de ela estar grávida.

A ACNUR, Agência de Refugiados da ONU, aprovou a decisão do juiz porque entende que podem existir dúvidas sobre a versão da camaronesa.

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