O primeiro debate com os candidatos à presidência da República, promovido na noite de terça-feira (26), pela Band, abordou em um momento específico o preconceito voltado para a comunidade LGBT.
Luciana Genro (PSOL) questionou o candidato do PSC, Pastor Everaldo, sobre a suspensão do programa "Escola Sem Homofobia" pelo governo de Dilma Rousseff, do PT, e os efeitos que causou.
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A candidata perguntou se Everaldo se sentia responsável pelas mortes de homossexuais, já que o programa foi vetado "após a pressão da bancada evangélica", em que ele faz parte.
Desconcertado, o pastor disse: "Temos muitas carências na educação. Meu compromisso é com o reestabelecimento da dignidade do professor. Nunca tive preconceito, nunca fui responsável por morte alguma. Não existe povo mais tolerante do que o cristão. Nós amamos todas as pessoas".
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Luciana também declarou no debate: "A falta de educação a respeito desses temas nas escolas faz falta. Essa governabilidade que a presidente Dilma construiu é péssima para o Brasil. Homofobia e transfobia matam. Um membro da comunidade LGBT é assassinado por dia por causa do preconceito".
Dilma, Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB) não falaram e não foram perguntados sobre o tema da homofobia e transfobia no país.