Neste sábado, 15/09, aconteceu a Malta Pride 18, evento que reuniu milhares de pessoas em Valetta, a capital do pequeno país localizado no mar mediterrâneo e que está muito próximo de países onde a homossexualidade ainda é crime como a Tunísia, na África. Este foi o 14o ano do evento.
O país é pequeno e tem 420 mil habitantes e por isso é uma Parada sem números superlativos como estamos acostumados no Brasil. Eles carregam um cunho bastante político inclusive reivindicando uma clínica especializada para trans e pessoas não-binárias, prometida desde 2015 pelo governo. Um grande número de homens trans eram vistos na Parada.
Empresas globais como o banco HSBC, Vodka Absolute e a empresa de telefonia bastante popular na Europa Vodafone eram patrocinadoras do evento. Além do apoio do governo maltês. Os prêdios oficiais de Valleta ganharam iluminação especial.
Por ser um país muito próximo de Tunísia, acaba sendo refúgio para pessoas LGBTQ+ que vivem no país onde a homossexualidade ainda e considerada crime e protestos neste sentido foram vistos nas ruas.
Nos cartazes acima dizerem para lembrar as pessoas como ainda há países onde os LGBTQ+ são presos e não podem celebrar. "Até hoje leis coloniais colocam tunisianos LGBTQ+ na prisão" e "Do outro lado do Mediterrâneo não pode-se celebrar o orgulho [de ser LGBTQ+]". Inclusive houve pedidos de solidariedade com os refugiados que vivem na ilha.
E como toda Parada Gay também é um espaço de visibilidade de comemoração, não faltou música, gogos e drags para animar o público. O último carro era o mais animado de todos, produzido pela Michelangelo, principal clube gay da cidade, que fica em Paceville, o centro noturno da ilha.
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