Durante a semifinal entre Cruz Azul e América, um grupo de torcedores da equipe celeste soltou um grito homofóbico em resposta à frustração com o desempenho do time. O incidente ocorreu no primeiro tempo, mais precisamente no minuto 36, quando muitos fãs expressaram sua indignação com um sonoro “puuu…” durante um despejo do goleiro Luis Ángel Malagón. Este comportamento foi semelhante ao que já havia sido observado em um jogo anterior contra o Tigres, onde a torcida também lançou gritos homofóbicos em momentos de tensão no jogo.
Com a equipe do América dominando a partida e controlando a posse de bola, os torcedores da Cruz Azul, tomados pela impotência, repetiram a expressão homofóbica novamente antes do intervalo, mostrando que a frustração estava crescendo. Essa situação ressalta a necessidade urgente de um diálogo mais profundo sobre a homofobia no futebol, especialmente em ambientes esportivos que deveriam ser inclusivos e acolhedores para todos, independentemente da orientação sexual. O comportamento homofóbico não só prejudica a imagem do esporte, mas também afeta diretamente a comunidade LGBT, que luta por respeito e igualdade.
Em um momento onde o futebol poderia ser uma plataforma para celebrar a diversidade, atos como esses apenas reforçam estigmas e preconceitos que ainda persistem na sociedade. É fundamental que torcedores, clubes e organizações esportivas trabalhem juntos para erradicar a homofobia dos estádios e promover um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os fãs do esporte.