Em ‘Dead Man’s Shoes’, a nova obra de Marion Todd, somos levados a um enredo intrigante que se desenrola em St Andrews e Fife, na Escócia. A história gira em torno da detetive inspetora Clare Mackay, que se vê envolvida em um caso de assassinato que é tanto pessoal quanto profissional. Após a descoberta do corpo de Theo Glancy, um jovem homossexual, a investigação revela uma série de conexões com o submundo do crime, especialmente com a família Glancy, que possui laços com a vida noturna de Dundee, onde o clube da mãe de Theo é um ponto central de atividade suspeita. Clare é chamada para resolver o mistério de um serial killer conhecido como o ‘Chainlink Choker’, que já assassinou cinco homens gays, possivelmente atraindo suas vítimas para dentro de uma van de pintura. O clima de tensão aumenta quando se descobre que o clube está ligado a drogas, e o envolvimento de gangues locais complica ainda mais a situação.
O romance é uma exploração profunda das dinâmicas sociais e dos perigos enfrentados pela comunidade LGBT, destacando a homofobia que permeia a trama e o impacto que isso tem sobre as vítimas. Clare deve navegar por um labirinto de segredos e traições, enquanto tenta desvendar não apenas a identidade do assassino, mas também as motivações por trás de cada crime. A narrativa é rica em detalhes, proporcionando aos leitores uma visão não apenas do crime, mas também das relações pessoais e profissionais que definem a vida da protagonista.
O livro de Todd é uma adição valiosa à literatura de crime escocesa, oferecendo uma representação sensível e complexa dos desafios enfrentados pela comunidade LGBT. Com uma mistura de suspense e drama humano, ‘Dead Man’s Shoes’ promete manter os leitores na ponta de seus assentos, enquanto eles se perguntam quem será o próximo a cair nas garras do Choker e se Clare conseguirá finalmente capturar seu velho inimigo, Val Docherty, antes que mais vidas sejam perdidas.
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