Uma investigação foi aberta sobre a morte da amada estrela da Drag Race UK, The Vivienne, que faleceu no mês passado aos 32 anos. A coroner Victoria Davies determinou que a causa da morte foi um “causa não natural”. The Vivienne, cujo nome real era James Lee Williams, foi encontrada morta em sua casa em Chorlton-by-Backford, uma área próxima à cidade de Chester, no Reino Unido, no dia 5 de janeiro. Embora não houvesse circunstâncias suspeitas em torno da morte, a conclusão de causa não natural exigiu uma investigação mais aprofundada, conforme reportado pela BBC. No Reino Unido, a morte “não natural” pode abranger uma ampla gama de causas, incluindo acidentes, suicídio, overdose, entre outros. O inquérito, que começou no Tribunal de Coroners de Cheshire em Warrington, foi adiado até 30 de junho.
The Vivienne nasceu no País de Gales e se mudou para Liverpool aos 16 anos para se tornar maquiadora, onde teve seu primeiro contato com drag queens. Seu nome artístico foi dado pela drag queen Tammy Pax, que a nomeou devido ao seu estilo que lembrava a designer Vivienne Westwood. Ela se destacou ao competir e vencer a primeira temporada de RuPaul’s Drag Race UK em 2019, principalmente por sua performance impecável no Snatch Game como Donald Trump. Além disso, participou da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race All Stars e teve uma carreira diversificada como atriz, incluindo aparições em produções teatrais como Chitty Chitty Bang Bang e O Mágico de Oz.
Após a morte de The Vivienne, amigos, familiares e colegas de Drag Race prestaram homenagens emocionantes. Em uma vigília realizada em Liverpool, o St. George’s Hall foi iluminado em verde em homenagem ao seu papel no O Mágico de Oz, e centenas de fãs compareceram para celebrar sua vida. A família de James expressou estar completamente sobrecarregada com o amor recebido e destacou que desde cedo era evidente que ele estava destinado ao palco, sonhando em deixar sua marca no mundo da arte e entretenimento. A perda de The Vivienne é um lembrete profundo da importância da comunidade LGBTQ+ e da celebração da criatividade e da individualidade que ela representa.
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