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Iraque anuncia execução de 128 prisioneiros gays

Grupos de ativismo LGBT da Europa chamam à atenção dos direitos gays negados no Iraque e denunciam que o governo do país programa a execução de 128 homossexuais. Segundo relatam os prisioneiros gays condenados, a pena de morte podem ter as sentenças consumadas a partir dessa semana.

Ali Hali, do grupo IRAQI-LGBT, disse à imprensa europeia que a entidade tem informação de que membros da comunidade foram presos e aguardam execução por conta de terem cometido o "crime da homossexualidade". "Nós fomos banidos do país e tivemos que encerrar as nossas atividades em território iraquiano", disse o ativista.

O grupo denuncia ainda que, no último ano, 285 pessoas homossexuais foram assassinadas pelo governo. Diz também que 17 membros da entidade desapareceram em 2005 e desde então não houve informações sobre o paradeiro destas pessoas. Para piorar a situação, há fortes indícios de que os prisioneiros gays sofrem torturas constantes.

Em fevereiro deste ano, o ativista de Direitos Humanos Peter Tatchell denunciou que os "homossexuais [no Iraque] são assassinados em suas casas, nas ruas, bares e até nos locais onde trabalham". "Até mesmo os adolescentes que levantem a suspeita de serem gays são mortos sem direito a defesa. Eles alegam que fazem o melhor para a democracia do governo iraquiano", explicou.

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