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Jovem é vítima de violência homofóbica no centro de Ituiutaba, em Minas Gerais

O historiador Fabrício Marçal Vilela, de 26 anos, foi vítima de violência homofóbica na Rua Vinte e Dois, próxima à esquina Avenida Quinze, na região central de Ituiutaba, em Minas Gerais, por volta das 20h do último sábado, 20.

O caso aconteceu quando a vítima saia de uma sorveteria acompanhado por sua irmã, quando foi abordado pelo suspeito, Gustavo Henrique Palazzo, que teria cuspido em Fabrício. Por reação, o jovem atirou um copo com água que carregava na mão no agressor, que continuou insultando o jovem com palavras de baixo calão.

Fabrício relata que saiu do local com a irmã, mas foi novamente abordado por Gustavo, que o atacou pelas costas, tentando aplicar um golpe conhecido como “gravata” e, supostamente, tentou asfixiar a vítima.

“Aí ele veio me encarar, tentar provocar, me chamando de viado e dizendo que bichinha tinha que apanhar. Mas eu dei de ombros e continuei andando. Fui avisado por dois rapazes que ele estava voltando correndo em minha direção e tentei me defender. Ele me deu uma gravata e entramos em luta corporal. Ele só parou quando esses outros rapazes se aproximaram”.

O jovem foi até o 54º Batalhão de Polícia Militar da cidade, que fica em frente ao local do ocorrido, mas só conseguiu abrir um Boletim de Ocorrência na segunda-feira, 22, porque a polícia só registra BO em finais de semana em casos de flagrante.

No BO, Fabrício conseguiu registrar o caso como sendo motivado por violência homofóbica. Segundo o jovem, os policiais foram solícitos.

Nas redes sociais, Bárbara Rufino, amiga de Fabrício, acusa Gustavo de já ter incorrido em crimes de LGBTfobia anteriormente, inclusive, segundo a jovem, o mesmo causou polêmica após um caso de injúria racial na Universidade Federal de Uberlândia do Campus Pontal.

Internautas resgataram ainda publicações feitas por Gustavo em suas redes sociais com conotação homofóbica e racista. Após a repercussão do caso na cidade, o suspeito desativou seu perfil.

 

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