Na quarta-feira (15/10), a Corte Suprema de Connecticut aprovou projeto de lei que torna legal os matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Com tal medida, o Estado se torna o terceiro norte- americano a permitir a união civil entre homossexuais, ao lado de Califórnia e Massachusetts. A medida passa a ter validade a partir do dia 28 de outubro.
A votação para aprovar a união civil gay foi apertada: quatro votos a favor e três contra. Ao relatar a decisão, o juiz Richard N. Palmer disse que negar o direito ao matrimônio a casais gomossexuais é discriminação. "A interpretação das nossas normas constitucionais, de acordo com o princípio da igualdade firmente estabelecidos, nos leva a conclusão de que as pessoas homossexuais têm o direito de se unirem legalmente com a pessoa que desejam", declarou.
O grupo conservador, Family Institue of Connecticut (Instituto da Família de Connecticut), reagiu à aprovação da medida. "A legislação já declarou que o matrimônio é entre homem e mulher, isso é um direito nosso", disse Peter Wolfgang, porta voz do grupo. Quem também se manifetou contra a medida foi Jodi Rell, governadora do estado de Connecticut. "Eu não acredito que tal decisão reflita a vontade do povo de Connecticut. Porém, estou convencida de que qualquer tentativa para rever essa medida não seguirá adiante", disse.