Em turnê pela Austrália, a cantora canadense k.d. lang manifestou seu repúdio à repressão chinesa contra o Tibete e disse que pretende boicotar as Olimpíadas de Pequim, que acontecem em agosto.
Como se não bastasse, ela escreveu um artigo para o jornal The Age para explicar o porquê de sua revolta. “O que estamos vendo no momento no Tibete é apenas a ponta de um iceberg. Não creio que minha geração entenda a extensão do que de fato está acontecendo com os tibetanos. É como se um band-aid fosse arrancado para revelar a ferida que ainda corrói”, escreveu.
“É uma pena que os Jogos Olímpicos estejam sendo atingidos por essa situação, mas isso representa uma rara oportunidade de chamar a atenção para a situação constrangedora de tibetanos e chineses que vêm sofrendo sérios abusos dos direitos humanos. A opressão deveria acabar”, protesta.
Em seu artigo, a cantora, lésbica assumida, pede para que a comunidade mundial foque seus esforços para proteger a cultura do Tibete, “porque só assim ela continuará sendo fonte de inspiração para o resto da humanidade”.
O último álbum da cantora, “Watershed”, chegou às lojas dos EUA em fevereiro. O disco é o primeiro a ser lançado após sete longos anos de jejum e apresenta 11 músicas inéditas, todas produzidas pela própria artista.
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