Lady Gaga, a icônica artista conhecida por seu estilo audacioso e músicas de sucesso, enfrenta uma batalha crônica de saúde que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, mas que muitas vezes passa despercebida. Desde 2017, a cantora e atriz luta contra a fibromialgia, uma condição que causa dor generalizada no corpo. A revelação de seu diagnóstico foi feita em suas redes sociais, onde ela anunciou que seu documentário ‘Five Foot Two’ exploraria suas experiências com essa doença debilitante.
Em um post emotivo, Lady Gaga expressou seu desejo de aumentar a conscientização sobre a fibromialgia e conectar-se com outros que também sofrem dessa condição. “Eu desejo ajudar a aumentar a conscientização e conectar pessoas que têm isso. Podemos todos compartilhar o que ajuda/dói”, disse ela. Em uma entrevista sincera à Vogue, a artista de 38 anos, cujo nome verdadeiro é Stefani Germanotta, detalhou o impacto devastador que a fibromialgia teve em sua vida. Ela manifestou sua frustração em relação a céticos que duvidam da existência da condição, explicando: “Fico tão irritada com pessoas que não acreditam que a fibromialgia é real. Para mim, e acredito que para muitos outros, é realmente um ciclone de ansiedade, depressão, PTSD, trauma e transtorno de pânico, tudo isso que envia o sistema nervoso para a sobrecarga, resultando em dor nervosa.”
Gaga enfatiza a natureza implacável da dor crônica, clamando por mais compaixão: “A dor crônica não é brincadeira. E é acordar todo dia sem saber como você vai se sentir.” Sua jornada com a fibromialgia começou após uma fratura no quadril durante sua turnê ‘Born This Way Ball’ em 2013, que desencadeou anos de dor relacionada à condição. Segundo a Mayo Clinic, os sintomas muitas vezes surgem após eventos como traumas físicos, cirurgias, infecções ou estresse psicológico intenso.
Além da dor generalizada, a fibromialgia pode resultar em fadiga e dificuldades cognitivas, afetando a capacidade de funcionar em casa ou no trabalho. A condição também pode levar a noites de sono de má qualidade, intensificando sentimentos de frustração que podem contribuir para a depressão ou ansiedade. Apesar das pesquisas em andamento, a causa exata da fibromialgia permanece desconhecida e não há cura disponível atualmente. Porém, tratamentos recomendados por profissionais de saúde podem ajudar a controlar os sintomas.
Em setembro passado, Lady Gaga compartilhou uma atualização positiva durante sua turnê ‘Chromatica’ de 2022, revelando: “Eu fiz isso sem dor! Não fumo maconha há anos. Eu mudei!” Ela destacou que essa foi a primeira vez que se apresentou “sem dor” por um longo período, ressaltando que seu novo álbum, de muitas maneiras, é sobre essa transformação, mas a partir de um lugar de felicidade em vez de miséria.
Em abril de 2024, Lady Gaga deu um passo importante em sua vida pessoal ao ficar noiva do capitalista de risco Michael Polansky, após quatro anos de namoro. Sua mais recente oferta musical, ‘Mayhem’, foi lançada em 7 de março deste ano, recebendo elogios da crítica, além de sua colaboração vencedora do Grammy com Bruno Mars, ‘Die With a Smile’. A trajetória de Lady Gaga não apenas inspira, mas também traz à luz questões importantes sobre saúde mental e física, especialmente para a comunidade LGBT, que frequentemente enfrenta desafios semelhantes. Sua coragem em compartilhar sua história ajuda a desestigmatizar a fibromialgia e promove um diálogo necessário sobre saúde e bem-estar.
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