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Lésbicas usam menos preservativos que gays e bissexuais, aponta pesquisa

Embora os índices de infecção por doenças sexualmente transmissíveis sejam menores em lésbicas quando comparados com homossexuais do sexo masculino, por exemplo, mulheres que se relacionam com outras mulheres não estão imunes às DSTs. Mesmo assim, lésbicas usam menos preservativos que gays e bissexuais, apontou uma pesquisa do jornal Folha de S.Paulo. O resultado foi apresentado na pesquisa Mosaico 2.0, encomendada pela Folha e patrocinada pela farmacêutica Pfzer. O estudo comandado pela psquiatra Camila Abdo, da Universidade de São Paulo (USP), ouviu cerca de 3.000 pessoas, com sexualidades distintas. De acordo com a especialista, o estudo comprovou que as pessoas apresentam comportamentos distintos a depender de sua orientação sexual. Por exemplo, mulheres lésbicas costumam não fazer uso da camisinha. Já os gays se cuidam mais. “Os homens gays tendem a se cuidar mais, se alimentar melhor, ir mais à academia. As mulheres homossexuais são mais ‘largadas’ nesse quesito, têm mais DSTs e doenças cardíacas do que os heterossexuais, não vão ao médico, têm mais câncer de mama e, sobretudo, têm mais depressão – por causa do estigma”, afirma Camila Abdo. Ainda segundo o estudo, mulheres, independentemente se lésbicas ou heterossexuais, costumam fingir orgasmo e mantêm uma vida sexual mais ativa do que gays.

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