Cleide Gomes, a mãe do operador de máquinas Cristiano Gomes da Silva, que morreu vítima de traumatismo craniano após ser agredido no início do mês em Ibura, em Recife, acredita que o crime tenha sido motivado por homofobia.
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Aos 38 anos, Cristiano foi agredido por três homens a pedradas e pauladas após sair de um bar. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no último dia 10.
"Ele foi ao clube Nacional e, depois para um bar. Três homens começaram a discutir e o dono do bar colocaram eles para fora. E foi lá que eles começaram a agredir o meu filho com materiais que estavam na construção ao lado", lembra.
A mãe acredita que o crime foi motivado por homofobia, uma vez que Cristiano era homossexual assumido. "Independente de ele ser (gay), este é um direito dele. Não justifica um indivíduo tirar a vida de outro ser humano. Não consigo mais viver direito", lamentou ela.
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Ela classifica o filho como "amoroso, trabalhador e com muitos amigos no bairro". "Ele nunca se envolveu em brigas", disse. Cleide espera que câmeras de segurança do bar possam ajudar a polícia a identificar os três homens suspeitos pelo crime. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.
Cleide Gomes: "Ser gay era um direito dele"