A prefeitura de Moscou manteve oficialmente a proibição à realização da parada gay na cidade. O comunicado é uma resposta ao pedido de permissão protocolado por ativistas russos na última segunda, dia 14.
O motivo alegado foi de que o evento contraria a vontade do resto da população. Para Yuri Luzhkov, prefeito de Moscou, a marcha pró-gay não passa de um “ato satânico”.
A solicitação apresentada à prefeitura pedia a realização do evento para o dia 27 de maio, data importante para os homossexuais russos por ter sido a mesma data em que o artigo 121 do Código Penal da Rússia, que sancionava as práticas gays com a prisão, foi abolido.
Em 27 de maio do ano passado, grupos radicais e policiais anti-distúrbios reprimiram uma manifestação de homossexuais em Moscou, a primeira da história do país convocada para reivindicar os direitos GLBT e denunciar a homofobia.