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“Mostra de Arte Queer na Universidade de Michigan: Como Artistas LGBTQIA+ Estão Transformando Espaços e Narrativas”

"Mostra de Arte Queer na Universidade de Michigan: Como Artistas LGBTQIA+ Estão Transformando Espaços e Narrativas"

"Mostra de Arte Queer na Universidade de Michigan: Como Artistas LGBTQIA+ Estão Transformando Espaços e Narrativas"

O Spectrum Center da Universidade de Michigan promoveu na última quinta-feira uma emocionante Mostra de Arte Queer, reunindo artistas da comunidade LGBTQIA+ para expressar sua criatividade através de diversas formas de arte, incluindo pintura, animação e escultura. O evento, realizado no Michigan Union, contou com a presença de cerca de 25 pessoas e ofereceu uma experiência imersiva que incluiu comida, uma estação de artesanato e uma discussão em painel onde os artistas compartilharam suas vivências e processos criativos.

Noemie Durand, estudante de LSA e membro do Conselho de Programação do Spectrum Center, destacou a importância do evento como um espaço seguro para artistas Queer se apresentarem com orgulho. “Acredito que este evento é um elemento chave para construir um senso de comunidade no campus. A arte une as pessoas, proporcionando emoções que são essenciais para a conexão em um ambiente tão grande e frequentemente inacessível ou excludente”, afirmou Durand.

Entre os artistas, Genesis Gonzales, estudante de LSA, apresentou suas pinturas abstratas em aquarela e tinta, refletindo sobre como a arte a ajudou a entender a importância do amor-próprio e de sua identidade Queer. “Estudei em uma escola católica, então ser Queer e fazer arte era praticamente um grande ‘não’. Poder mostrar minha arte como uma pessoa Queer e ver a arte de outros é realmente divertido. Estar em um espaço onde todos estão aqui pelas mesmas razões é especial”, compartilhou Gonzales.

Riley Sischo, também estudante de LSA, expôs suas pinturas e um relato em forma de memoir, abordando temas como relacionamentos passados e transtorno obsessivo-compulsivo. Sischo viu a mostra como uma oportunidade de compartilhar sua arte pela primeira vez fora das redes sociais. “A principal razão pela qual quis participar foi porque escrevi recentemente essa memoir e queria compartilhar de alguma forma. Nunca compartilhei minha arte fora do Instagram, então foi uma experiência divertida”, disse Sischo.

Durand enfatizou que o evento não se restringe a exibir arte, mas também visa fomentar conversas e a construção de uma comunidade. Durante o painel, cinco artistas discutiram suas experiências de identidade e criatividade. Ace Bell, estudante de LSA, mencionou que inclui personagens Queer e negros em suas obras para aumentar a representação no gênero da fantasia. “Eu faço minha arte Queer intencionalmente, porque queremos ser personagens de fantasia também”, destacou Bell.

Kelly Burkel, caloura do curso de Música, Teatro e Dança, incentivou o público a criar arte que os faça se sentir vistos e poderosos. “Crie arte para você primeiro, porque dentro da comunidade somos uma população vasta e, portanto, um vasto mundo de experiências. Você nunca vai conseguir criar algo universal”, aconselhou Burkel.

Esta Mostra de Arte Queer não apenas celebrou a diversidade e a criatividade da comunidade LGBTQIA+, mas também reforçou a importância do apoio mútuo e do diálogo entre artistas e espectadores, criando um espaço acolhedor para todos.

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