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Mulher transexual é indenizada após ser constrangida em agência bancária

Uma mulher transexual ganhou na Justiça a indenização de R$ 15 mil do Banco Bradesco, onde foi constrangida na porta giratória de uma agência em Belém, no Pará.

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Ela, que prefere não se identificar, afirma que foi impedida de entrar no banco por um segurança com a justificativa de estar portando algo de metal. Ela conta que teve a bolsa revistada pelo segurança, que precisou tirar os sapatos e que precisou se despir em meio aos demais clientes.

A cliente do banco é uma caminhoneira e estava em Belém para fazer um depósito para o filho, que mora em Jataí, no interior de Goiás. Depois de meia hora, ela precisou se despir para que outro funcionário a liberasse. 

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O processo foi julgado pela 8ª Vara Cível da Comarca de Goiânia , onde a vítima mora. O banco tentou recorrer, alegando que o "simples travamento da porta giratória eletrônica se constitui um contratempo" e que seria um "preço pequeno a se pagar pela segurança".

O desembargador Gerson Santana Cintra afirma que houve configuração de ofensa à honra da cliente. O Banco não quis comentar sobre o assunto.

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