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O diretor chinês de documentários e militante de direitos homossexuais Fan Popo, anunciou na última quinta-feira (24) ter conquistado uma vitória parcial contra a poderosa autoridade encarregada da censura, que foi condenada por um tribunal de Pequim.
O jovem documentarista percebeu no início de 2015 que "Mama Rainbow", um comovente média-metragem no qual mães chinesas relatam com emoção suas reações ante a homossexualidade de seus filhos, havia desaparecido das principais plataformas de vídeo do país.
O site 56.com confessou a ele que o filme, que teve muito êxito ao ser colocado on-line, havia sido suprimido após uma demanda da poderosa Administração de Estado do cinema, rádio e televisão (SAPPRFT).
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"Decidi então prestar queixa contra eles para defender meus direitos e obrigá-los a me comunicar suas razões", explicou Fan Pop à AFP.
Para surpresa geral, um tribunal aceitou examinar o caso. A Primeira corte intermediária de Pequim considerou que a resposta oficial dada a Fan Popo "havia infringido a lei", já que não emanava formalmente da Administração em seu conjunto, segundo um veredicto datado na terça-feira e consultado pela AFP.