Longe da TV há cinco anos e agora com 51, a atriz Lúcia Veríssimo, em cartaz com peça "Usufruto", no teatro Faap, expressou sua opinião sobre casamentos e sexualidade em entrevista à Folha de São Paulo, no último domingo.
Na peça, que é de sua autoria, a personagem de Lúcia se relaciona com homens e mulheres. A atriz, contou que já "teve casamentos abertos, outros não tão abertos e outros totalmente fechados".
Nem afirmando nem negando, a atriz se esquivou quando questionada sobre seu envolvimento com a cantora Gal Gosta. "Os jornais podem te dizer tudo sobre a minha vida. Não escondo nada de ninguém, mas não falo sobre isso".
Lúcia afirmou ainda que "não existe homossexualismo, heterossexualismo, bissexualismo, tudo isso é nomenclatura inventada por Freud". Para ela, "existe uma pessoa sexual. Só isso. Você tem que fazer o que está a fim, na hora em que quiser".
Já sobre um grande amor, a atriz acredita que este aconteça apenas uma vez. "A gente tem um grande amor só uma vez e o deixa guardado como um fantasma. Os grandes amores não são para serem vividos, são só para sabermos que existem. Já acho difícil você encontrar um. Se conseguir mais, aí é porque você foi muito foda, sofreu muito em outra vida e agora ganhou algo em dose dupla".
Totalmente transparente, confessou que já experimentou todo o tipo de droga, mas que prefere manter sua consciência. "Gosto de estar alerta", pontuou.
Quanto a volta à TV, Lúcia não descarta a possibilidade. No entanto, "não toparia fazer um papel de escada só para estar na televisão". "Sempre fui uma atriz que fez carreira em cima da TV – apesar de ter começado no teatro, como todo mundo. Quer dizer, como deveria ser", afirmou.