A produção de filmes voltados para a comunidade LGBTQIA+ enfrenta desafios únicos, e o cineasta Sridhar Rangayan é uma voz proeminente nesse cenário. Em uma recente conversa, Rangayan destacou que, enquanto a frase “é preciso uma aldeia para fazer um filme” é frequentemente citada, para os cineastas que trabalham com histórias LGBTQIA+, a realidade é ainda mais complexa.
Rangayan, um renomado diretor indiano, compartilhou suas experiências no setor cinematográfico e as dificuldades enfrentadas ao contar histórias que abordam a diversidade sexual e de gênero. Ele enfatizou a importância do apoio da comunidade, não apenas durante a produção, mas também na promoção e exibição dos filmes. A necessidade de um espaço seguro e acolhedor, onde as narrativas LGBTQIA+ possam ser livremente exploradas, é essencial para que esses projetos sejam bem-sucedidos.
O cineasta também abordou a luta contínua por representação e visibilidade no cinema. Rangayan acredita que é fundamental que os filmes LGBTQIA+ não apenas existam, mas que também sejam capazes de ressoar com um público amplo, desafiando estereótipos e preconceitos. Ele tem trabalhado incansavelmente para garantir que as vozes da comunidade sejam ouvidas e que suas histórias sejam contadas de maneira autêntica.
Além disso, Rangayan ressaltou a importância de parcerias com outras organizações e cineastas, criando uma rede de apoio que pode ajudar a superar os obstáculos enfrentados na indústria do entretenimento. A colaboração entre profissionais do setor, ativistas e membros da comunidade é crucial para avançar na luta por direitos e igualdade, especialmente em países onde a discriminação ainda é prevalente.
Ao refletir sobre seu trabalho, Rangayan concluiu que a luta pela aceitação e reconhecimento da comunidade LGBTQIA+ no cinema é uma jornada contínua, mas necessária. Ele incentiva outros cineastas a contar suas histórias e a não se deixar intimidar pelos desafios, pois cada filme tem o potencial de fazer a diferença e promover mudanças significativas na sociedade.