Está ocorrendo na Grâ-Bretanha uma batalha judicial pela guarda de um menino, de dois anos, que tem duas mães e um pai.
A mãe biológica fez um “pacto” com o pai, antes da criança nascer, de que ela e sua companheira seriam as mães e que ele teria contato limitado com o garoto. Após o nascimento da criança, o pai entrou na justiça pedindo o direito de ver o menino e que ele durma ocasionalmente na sua casa, assim como também passe férias. Relação parecida com a de casais divorciados com filhos.
De acordo com o advogado das mães, Charles Howard, elas dizem ter planejado juntas sua família e se soubessem que o pai tomaria essa posição teriam optado por um doador de sêmen desconhecido.
“Apesar de sua sexualidade e de elas aceitarem que, nesse sentido, elas são uma família alternativa, a mãe e sua parceira têm visões muito tradicionais sobre a vida familiar e nunca escolheriam colocar uma criança em outra situação que não uma família intacta, com apenas dois responsáveis”, disse Howard.
O caso segue em julgamento em Londres.