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Parada de Piracicaba, no interior de SP, reúne 7 mil em dia escaldante

Sob um sol escaldante, e um calor de mais de 30º, Piracicaba realizou ontem (18), a primeira Parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais). Organizada pela Ong Casvi (Centro de Apoio e Solidariedade à Vida), o evento, segundo os organizadores, teve a presença de aproximadamente 7.000 pessoas.

A celebração teve inicio às 15h, com três trios elétricos, representando dois estabelecimentos da cidade mais o trio principal, onde estava a comitiva da organização do evento. As ruas do centro de Piracicaba rapidamente lotaram, superando a quantidade esperada de participantes. O término ocorreu às 18h, na praça José Bonifácio, marco central do município.

No final, drags apresentaram performances e a organização fez o discurso de encerramento.  Segundo Anselmo Figueiredo, um dos organizadores do evento, havia uma certa "fama" de que a cidade seria conservadora, mas a Parada superou as expectativas.

Para Julian Rodrigues, do Instituto Edson Neri, de São Paulo, um dos convidados a fazer uso da palavra, o evento é um recado que os GLBT de Piracicaba mandam para Brasília, exigindo a criminalização da homofobia.

A manifestação encerrou o Seminário sobre o SUS (Sistema Único de Saúde), promovido pelo Fórum Paulista GLBTT, que ocorreu na cidade e teve como tema "Capacitação para Ativistas LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) do Estado de São Paulo".

*Colaboração especial para o A Capa; Foto por Beto Sato

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