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Pesquisa derruba mito de gays bem-sucedidos

Segundo informações do site Lesbilicious, a imagem dos gays mostrada por programas de TV, como The L World (foto) e Will and Grace, escondem a verdade sobre a pobreza de gays, lésbicas e bisexuais. Uma nova pesquisa desenvolvida pelo The Williams Institute indica que casais de lésbicas nos Estados Unidos têm mais probabilidade de serem pobres do que casais heterossexuais.

Com dados de 3 outras pesquisas, incluindo o censo nacional de 2000, os pesquisadores compararam a taxa de pobreza entre homossexuais e heterossexuais: 24% das lésbicas e bissexuais são consideradas pobres, em comparação com 19% de mulheres heterossexuais, 15% de homens gays e bissexuais e 13% de homens heterossexuais.

A pesquisa define “pobre” como alguém que tem uma renda familiar inferior ao nível federal de pobreza, ou seja, um indivíduo que recebe rendimento anual inferior a US$ 10.400. Em 2007, 12,5% dos norte-americanos foram oficialmente considerados pobres pelo United States Census Bureau.

Lésbicas casadas e com filhos também têm mais probabilidade de serem pobres: 9,4% das famílias lésbicas foram consideradas pobres, assim como 6,7% das famílias heterossexuais e 5,5% das famílias de homossexuais masculinos.

Casais de lésbicas negras têm três vezes mais possibilidade de serem pobres do que casais de lésbicas brancas, e lésbicas com mais de 65 anos são duas vezes mais possivelmente pobres do que as mulheres heterossexuais da mesma idade.

Lee Badgett, economista e uma das autoras da pesquisa, alerta que a riqueza dos homossexuais é só um mito e que a discriminação tem um papel importantíssimo nas taxas de pobreza. “Políticas que promovem tratamento igualitário das pessoas LGBT no trabalho e no acesso ao casamento melhoram a renda das famílias e podem livrar algumas delas da pobreza”, disse.

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