O sociólogo iraniano Parvaneh Abdul Maleki apresentou na III Conferência do Bem-estar Familiar os resultados de uma pesquisa sobre a sexualidade no país.
Os dados mostraram que 24% das mulheres e 16% dos homens no Irã tiveram pelo menos uma experiência homossexual. Mesmo sendo a homossexualidade uma prática punida com morte. A pesquisa também apontou que 26% das mulheres e 73% dos homens admitiram masturbar-se, ato considerado pecado no Islamismo.
De acordo com a Comissão internacional dos Direitos Humanos de Gays e Lésbicas, os resultados da pesquisa foram severamente condenados pela mídia iraniana.
Grupos de direitos humanos acreditam que desde a revolção islâmica no Irã em 1979, entre 3.000 e 4.000 pessoas foram executadas pela lei Sharia que pune os homossexuais.