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Pesquisadora diz que dados do GGB sobre homofobia no Brasil são “frágeis”; entenda

Todos os anos o Grupo Gay da Bahia levanta quantos assassinatos de cunho homofóbico ou transfóbico ocorreram no Brasil. Porém, de acordo com a pesquisadora Sinara Gumieri, do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), os números são "frágeis".

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Em reportagem do jornal Tribuna da Bahia, ela afirma que, apesar de serem levados como referência, os dados da LGBTfobia no país podem ser muito maiores que os 216 assassinatos contabilizados neste ano até o dia 21 de setembro.

"(Os números do levantamento do GGB) são dados frágeis, porque vêm de coletas de notícias ou de denúncias. Não temos uma política que trabalhe para entender esses casos", declara ela, salientando que uma lei que criminaliza a homofobia ajudaria ver o panorama real.

Até porque a motivação do crime constaria no boletim de ocorrência, por exemplo. 

O levantamento não oficial do GGB apontou que em 2013 as mortes motivadas pelo preconceito somaram 312 casos. Já em 2012, 338 ocorrências. De acordo com números do Disque 100, no primeiro semestre deste ano, foram recebidas 537 denúncias relacionadas à homofobia em todo o País. Em 2013, as denúncias pelo Disque 100 somaram 1.695.

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Porém, mais que uma lei que criminaliza a LGBTfobia, Sinara defende que é preciso de ações específica para combater o preconceito. "Não existe uma política pública sistemática para a população LGBT, exposta a uma série de vulnerabilidades. É alta a evasão escolar dessa comunidade, o acesso à saúde é precário e essas pessoas ainda são alvo de violência", defende.

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