Conforme o A CAPA informou, a Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, que estava prevista para o último dia 14, foi adiada por falta de verbas da prefeitura e remarcada para o dia 16 de novembro. Porém, um grupo de ativistas, que se autodenomina Pink Blocs – sim, em alusão aos black blocs – questiona a decisão.
Eles não gostaram do adiamento em nome da falta de recursos e se organizam para montar a própria Parada, sem qualquer tipo de financiamento público ou privado.
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A "Nova Parada LGBT" está marcada para o próximo domingo (12) e diz que não é preciso de dinheiro para fazer manifestação e exigir direitos. "Munidos de uma bicicleta de som e nossos próprios corpos, convocamos todos e todas para a I Nova Parada LGBT".
A manifestação visa cobrar que os presidenciáveis Aécio Neves e Dilma Rousseff se posicionem sobrem direitos ainda não mencionados em seus programas de governo, tais como a criminalização da LGBTfobia, legalização do aborto, programa em que contemple travestis e transexuais, além da plena igualdade no processo de adoção.
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Carlos Tufvesson, coordenador especial da Diversidade Sexual, pasta subordinada à prefeitura, negou ao jornal O Globo que o adiamento da Parada do Rio tenha motivação política. "Tenho 20 anos de militância e dedicação a essa causa. Considero essa afirmação ofensiva e desonesta intelectualmente".
O presidente do grupo Arco-Íris afirmou que a Parada precisa de verba para ter a repercussão necessária. "Há toda uma programação cultural, oficias, ações de vacinação, de teste de HIV…", disse ele, que acha melhor as Paradas pós-eleições para evitar políticos oportunistas.