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“Policial lésbica de Nova Jersey recebe $750.000 após alegações de assédio e discriminação: O que revela o caso sobre a cultura na força policial?”

"Policial lésbica de Nova Jersey recebe $750.000 após alegações de assédio e discriminação: O que revela o caso sobre a cultura na força policial?"

Uma policial lésbica que trabalhou no departamento da cidade de Piscataway, Nova Jersey, receberá um pagamento de $750.000 em um acordo para encerrar um processo judicial que ela moveu em 2022. O caso foi baseado em alegações de assédio sexual, discriminação e um ambiente de trabalho hostil. Constance Crea, que ingressou na força policial em 1996 e foi promovida a tenente em 2019, denunciou que o ex-chefe de polícia, Thomas Mosier, e outros oficiais fizeram constantes comentários sexistas e homofóbicos dirigidos a ela e suas colegas mulheres.

Na ação, Crea afirmou que Mosier estava envolvido em um padrão de comportamento de assédio sexual e discriminação, além de não cumprir suas próprias políticas de combate a essas práticas. Crea narrou que, após sua promoção a sargento em 2011, Mosier, que era seu supervisor direto, expressou que não queria vê-la subir na hierarquia da polícia.

Crea também relatou que o ambiente de trabalho na corporação não era seguro para mulheres e que o township não garantiu que o espaço fosse livre de discriminação por orientação sexual e assédio. Entre as várias alegações, ela mencionou episódios em que Mosier fazia gestos sexualmente sugestivos em direção a funcionárias e se referia a elas de forma depreciativa.

O ex-chefe de polícia, que se aposentou em 2022, tinha um histórico de comportamentos inapropriados que incluíam comentários sobre a aparência física de novas funcionárias e piadas de mau gosto sobre a vida pessoal de Crea. Apesar do estresse e da humilhação que sofreu, Crea hesitou em apresentar queixas formais, pois uma reclamação anterior resultou em um aumento do assédio por parte de Mosier.

Como parte do acordo, Crea concordou em se aposentar irrevogavelmente e não buscar emprego novamente na cidade. Em troca, ela receberá a quantia acordada e uma carta confirmando sua aposentadoria em boas condições. A ação de Crea foi uma das seis denúncias feitas contra Mosier, que também enfrentou processos relacionados a discriminação racial.

Este caso destaca a necessidade urgente de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os funcionários, especialmente em profissões tradicionalmente dominadas por homens, como a polícia, onde mulheres e membros da comunidade LGBTQ+ frequentemente enfrentam discriminação e assédio. A luta de Crea não é apenas por justiça pessoal, mas também por mudanças que promovam igualdade e respeito em todas as esferas da sociedade.

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