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“Protestos em Defesa dos Direitos das Mulheres e da Comunidade LGBT Marcam 101 Dias de Manifestações na Geórgia”

"Protestos em Defesa dos Direitos das Mulheres e da Comunidade LGBT Marcam 101 Dias de Manifestações na Geórgia"

"Protestos em Defesa dos Direitos das Mulheres e da Comunidade LGBT Marcam 101 Dias de Manifestações na Geórgia"

Em 9 de março, o movimento de mulheres em Geórgia organizou protestos em Tbilisi, Kutaisi e Batumi em celebração ao Dia Internacional da Mulher, que marca o 101º dia de manifestações contínuas no país. Em Tbilisi, as participantes marcharam da Praça da República até o Parlamento, segurando celas simbólicas e exigindo a libertação de prisioneiros, incluindo a jornalista Mzia Amaghlobeli, que está presa. As manifestantes bloquearam novamente a Avenida Rustaveli, mostrando seu descontentamento com a situação política atual e a repressão aos direitos humanos, especialmente os direitos das mulheres e da comunidade LGBT.

Durante a mesma semana, o Primeiro-Ministro da Geórgia, Irakli Kobakhidze, visitou o Turcomenistão para discutir a cooperação bilateral, enquanto o presidente do Parlamento, Shalva Papuashvili, fez acusações contra organizações internacionais e diplomatas, alegando interferência nas questões políticas e judiciais georgianas. Papuashvili chamou a organização ISFED de “fraudulenta” e criticou a atuação de países bálticos e diplomatas de diversas nações ocidentais.

Além disso, a Comissão de Ministros do Conselho da Europa pediu a revogação da lei anti-LGBT da Geórgia, que proíbe a liberdade de expressão e de reunião para a comunidade LGBT, enfatizando a necessidade de combater a discriminação e crimes de ódio. Essa lei é um ponto central de tensão, pois contraria as obrigações da Geórgia sob a Convenção Europeia dos Direitos Humanos. A pressão internacional por mudanças nas políticas de direitos humanos é crescente, com o Senado dos Estados Unidos considerando sanções contra autoridades do governo georgiano por abusos de direitos humanos e por minar a democracia.

Esses eventos refletem um momento crítico para a Geórgia, onde a luta por direitos iguais e a defesa dos direitos humanos estão no centro das atenções, especialmente em um contexto em que o ativismo feminino e LGBT ganha cada vez mais força nas manifestações sociais.

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