Moradores de Hampstead Heath, em Londres, estão se unindo para protestar contra cartazes considerados ‘homofóbicos’. Esses cartazes pedem que homens gays deixem de usar o parque para encontros sexuais, uma prática que existe desde o século XIX. Recentemente, surgiram novos cartazes que incentivam os frequentadores a ‘reservar um quarto’ em vez de se encontrar no local. Um dos cartazes exibe um mapa do parque com um círculo vermelho indicando: ‘Este não é um local de encontros’.
Os opositores a essas mensagens afirmam que elas alimentam a homofobia e perpetuam estereótipos negativos sobre a comunidade LGBTQ+. Em uma demonstração contrária, ativistas levantaram cartazes com mensagens como ‘Este é um local de encontros, liberem os cães’ e ‘Vamos para fora’, destacando a necessidade de proteger os direitos e a segurança dos gays na área.
Lola Pony, uma das contra-manifestantes, enfatizou que tais cartazes criam divisão e podem incitar crimes de ódio, afirmando: ‘Estamos em uma comunidade vulnerável. Nossa ação é proteger e enfatizar o cuidado e a conexão humana’.
O ativismo foi organizado por grupos como Act Up London e This is My Culture, que buscam promover um ambiente seguro e acolhedor para todos os cidadãos, independentemente de sua orientação sexual. A história de Hampstead Heath como um local de ‘cruising’ (encontros sexuais em locais públicos) é longa e complexa, refletindo as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTQ+ ao longo das décadas.
A resposta da administração do parque, a City of London Corporation, foi de que os avisos não foram autorizados e que o local deve ser respeitado por todos os visitantes, enquanto esforços de gestão estão em andamento para garantir a biodiversidade e a convivência pacífica entre os frequentadores. Essa situação ressalta a contínua luta da comunidade LGBTQ+ por aceitação e direitos em espaços públicos.
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