Pela primeira vez, a capa da "Soldier", revista oficial do Exército britânico, traz o soldado gay James Wharton, sob a chamada "Orgulho".
Fardado, Wharton faz parte da matéria sobre a decisão das Forças Armadas de suspender a proibição de homossexuais na caserna. Para o tenente Mark Wakeling, que se assumiu homossexual há 10 anos, a publicação com o jovem James pode abrir novos caminhos.
"Não tenho palavras para dizer o quão fantástico é para eles (militares) serem eles mesmos. Me arrependo por ter desistido. Sinto que não atingi minhas ambições no Exército. Foi trágico. Eu era um soldado e poderia ter tido uma carreira bem sucedida", desabafou Mark.
A permissão de homossexuais no Exército britânico começou em janeiro de 2000, depois de dois anos de luta na Justiça envolvendo três gays e uma lésbica liberados da Marinha Real e da Força Aérea Britânica (RAF) após a descoberta de sua homossexualidade.
Estima-se que 8%, de um total de 14 mil, no Exército do Reino Unido, sejam gays.