O ator Robin Williams morreu nessa segunda-feira (11) aos 63 anos, em sua casa, na Califórnia. A polícia cogita que o ator, que sofria de depressão, tenha cometido suicídio por asfixia.
Robin deixa o legado de talento para os fãs e admiradores da sétima arte, da comédia ao drama. Para a comunidade LGBT, o ator estrelou e fez o público gargalhar com o clássico The Birdcage – a Gaiola das Loucas, em 1996.
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Na obra do diretor Mike Nichols, ele encarna o papel do homossexual Armand Goldman, o dono de um clube GLS que precisa fingir que é hétero por causa do filho. É que o jovem vai se casar com uma mulher de família extremamente conservadora.
Cheio de trejeitos e tentando ser machão, o ator promove momentos hilários ao espectador. Aliás, o filme é apontado como um dos clássicos do cinema gay e que ajudou uma geração a ser mais tolerante com as diferenças.
Outro filme protagonizado por Williams e que mostrou versatilidade é de 1993, Uma Babá Quase Perfeita. Embora não interpreta uma pessoa LGBT, Robin dá vida a Daniel, um homem que tem que se travestir de babá para conseguir ficar mais próximo dos filhos.
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E na pele de Sra. Euphegenia Doubfire ele também arrasa nas performances, conquista o público como mulher e até faz chorar. Uma das cenas mais engraçadas é quando o filho pega a "babá" fazendo xixi em pé.
Além deles, o memorável artista estrelou obras que precisam ser assistidas ou revistas, tais como Bom dia Vietnã, Hook – a Volta do Capitão Gancho, Patch Adams – O amor é contagioso, Gênio Indomável, Sociedade dos Poetas Mortos, Jumanji e O Homem Bicentenário.
Na Calçada da Fama, em Hollywood, a estrela com o nome de Williams já recebe inúmeros fãs, que depositam flores e mensagens. Há inclusive uma estatueta de "melhor artista do mundo".
Relembre:
A Gaiola das Loucas
Uma babá quase Perfeita
