Queens da temporada 17 celebram representatividade e conexão com suas raízes em episódio marcante
A 17ª temporada de RuPaul’s Drag Race foi muito mais que uma competição de talento — foi um espaço poderoso para contar histórias que refletem a diversidade e a luta da comunidade LGBTQIA+ e seus aliados. Em meio a um cenário político desafiador, onde os direitos e a existência de pessoas queer, trans, negras e latinas estão sendo atacados, as queens usaram o palco para dar voz e visibilidade a essas narrativas.
Histórias que transformam
Durante um painel especial, as participantes Jewels Sparkles, Lexi Love, Onya Nurve e Sam Star refletiram sobre a importância de dividir suas jornadas pessoais. Jewels destacou que, especialmente agora, compartilhar essas vivências é um ato de resistência e amor, colocando as queens na linha de frente da luta por respeito e igualdade.
“Estar no Drag Race e poder mostrar quem realmente somos, nossas raízes e batalhas, é algo lindo, principalmente num momento em que tantas comunidades estão sendo atacadas”, disse Jewels, ressaltando a força que vem de se expressar autenticamente.
O episódio que tocou corações
Um dos momentos mais emocionantes da temporada foi a prova chamada “Drag Baby Mamas”, onde as queens tiveram a oportunidade de transformar seus próprios pais em drag queens. Essa experiência foi além da maquiagem e do figurino; foi uma jornada de cura, diálogo e reconciliação que abriu espaço para que as famílias se conhecessem em uma nova dimensão.
Sam Star, que havia enfrentado uma eliminação na semana anterior, contou como o reencontro com sua mãe foi um divisor de águas. “Eu estava no meu ponto mais baixo, sem nem me importar, mas ver minha mãe ali, tão competitiva quanto eu, me deu forças para dar o meu melhor. Foi uma virada total de emoções”, revelou, emocionada.
RuPaul’s Drag Race segue brilhando
Mesmo após 17 temporadas, o reality continua firme e forte, conquistando recordes de audiência e conquistando novos públicos. A temporada 17 manteve os índices de audiência da temporada anterior e alcançou o maior share de público da história da série, provando que o público quer se conectar com essas histórias cheias de talento, emoção e representatividade.
Essa temporada reafirma que RuPaul’s Drag Race não é apenas um show de competição, mas uma celebração da diversidade, da resiliência e do amor. As queens mostraram que o drag é uma arte que transforma vidas e que, juntas, elas iluminam o caminho para um mundo mais inclusivo e cheio de orgulho.