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Rutgers Inaugura Primeira Orquestra Queer com Enfoque na Diversidade Musical

Em um movimento audacioso e celebrativo, a Universidade Rutgers lançou a Rainbow Symphony, a primeira orquestra inteiramente formada por músicos queer e aliados. Esta iniciativa pioneira não apenas fornece um espaço seguro para expressão, mas também desafia o status quo ao apresentar obras de compositores queer e outros marginalizados.

Mal Malone, uma estudante do último ano no Mason Gross School of the Arts, é a força motriz por trás dessa empreitada. Tocadora de trombone baixo, Malone abraçou sua identidade completa como mulher trans e música queer no último ano, o que foi um catalisador para a fundação deste grupo inovador. Ela e seu amigo e cofundador, Brian Yumiguano, um major de educação musical e também não-binário, perceberam uma oportunidade de transformar uma modesta reunião de cinco músicos em uma orquestra completa.

A necessidade de tal orquestra tornou-se evidente para Malone durante sua trajetória musical, que começou na escola fundamental. Ela observou que a maioria das músicas executadas vinha de homens brancos heterossexuais, uma prática segura, mas limitante. A criação da Rainbow Symphony é uma resposta direta a essa tradição, visando introduzir e celebrar a diversidade no campo da música clássica.

A Rainbow Symphony realizou sua primeira apresentação em novembro, destacando obras de compositores sub-representados, incluindo aqueles que são queer, mulheres ou de comunidades negras, pardas e indígenas. Malone, que assumiu a maior parte da condução, descreveu a experiência como energizante e afirmou que isso lhe deu impulso para melhorar ainda mais o desempenho do grupo.

Este grupo não apenas oferece uma plataforma para a representação intencional, mas também serve como um protesto contra os crescentes incidentes de violência e preconceito contra a comunidade queer. Yumiguano destaca que a formação da orquestra é uma forma de ocupar um espaço anteriormente inacessível para eles.

Com mais de 40 músicos e aliados, a Rainbow Symphony da Rutgers está rapidamente se tornando uma peça chave no cenário musical universitário, desafiando as normas estabelecidas e promovendo uma inclusão significativa. A diretora associada de bandas universitárias, Julia Baumanis, e o diretor de bandas universitárias, Todd Nichols, que coorientam a orquestra, veem isso como uma celebração vital da comunidade LGBTQIA+ e de seus aliados.

Ao mesmo tempo que a Rainbow Symphony oferece uma nova perspectiva musical, também fortalece o tecido social da universidade, criando um legado que persistirá muito além da graduação de seus membros fundadores. Este esforço é uma prova da capacidade da música de conectar, curar e transformar comunidades, tornando a Rainbow Symphony um marco importante na história de Rutgers e na representação queer na música clássica.

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