O Santa Claus é uma banda de uma menina só. Com guitarra e bateria eletrônica, o som electropunk, assumidamente lésbico e feminista e com letras em português, conquistou um público cativo, composto principalmente por garotas. Veja abaixo a entrevista de Claudia/Santa Claus para o Dykerama.com.
Dykerama.com – Como surgiu a banda? E o nome? Foi proposital montar uma banda só de 1 menina?
Claudia: O nome veio do meu apelido, Claus. daí pra por um “santa” na frente foi fácil. Um dia eu me vi com uma guitarra e bateria eletrônica na mão, e a partir daí nasceu o projeto. E como as letras eram muito pessoais, tomei como desafio subir no palco sozinha.
Dykerama.com – O que você acha de ter um público fiel de lésbicas? Você esperava isso?
Claudia: Eu gosto dessa idéia, e acho que rola por se tratar de um som que fala a mesma língua das meninas… Há uma identificação muito grande.
Dykerama.com – Qual a importância da Caminhada de Lésbicas e Bissexuais? Por que é importante um evento como esse ser separado da Parada?
Claudia: Acho que é a luta por maior visibilidade, de nós mulheres. e apesar de a Parada ser um evento muito grande e importante, eu não vejo espaço suficiente para passarmos adiante a nossa luta e conquistarmos mais militantes.
Dykerama.com – Qual a expectativa de você ao tocar na Caminhada?
Claudia: Mostrar que o rock é muito mais que diversão. é político. há uma cena punk-dyke-feminista muito forte e desconhecida por muitas pessoas, inclusive militantes lésbicas.
Dykerama.com – E o que você está preparando pra animar as meninas?
Claudia: Muito rock-feminismo-lésbico pra dançar! Porque a nossa luta pode ser divertida também.
