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“Saúde do Papa Francisco: O que a vigília de oração revela sobre a fé e a preocupação global”

"Saúde do Papa Francisco: O que a vigília de oração revela sobre a fé e a preocupação global"

"Saúde do Papa Francisco: O que a vigília de oração revela sobre a fé e a preocupação global"

VATICANO – Milhares de pessoas se reuniram na noite de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, na Praça de São Pedro, em um ato de oração pelo Papa Francisco, que enfrenta problemas de saúde graves. A multidão expressou sua tristeza pela condição do pontífice, sua esperança por uma recuperação e gratidão por suas contribuições à Igreja Católica. O Papa Francisco, de 88 anos, está internado no hospital Gemelli em Roma, onde foi diagnosticado com pneumonia em ambos os pulmões e permanece em estado crítico, embora tenha mostrado uma leve melhora após 11 dias de internação.

Durante a vigília de 45 minutos, o Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, conduziu as orações enquanto os fiéis seguravam rosários sob a chuva fria. O clima era de apreensão, com muitos dos cerca de 4.000 presentes conscientes de que poderiam estar em Roma para os últimos dias do Papa. “Ver seu sofrimento é doloroso”, disse Robert Pietro, um seminarista romeno, que ofereceu uma vela em homenagem ao Papa. “Mas também oramos em agradecimento pelo que ele fez pela Igreja.”

Roberto Allison, um sacerdote do México, comentou sobre a importância do Papa e como sua comunidade se reuniu para expressar sua gratidão por tudo que aprenderam com ele. Após a cerimônia, o Cardeal Angelo Bagnasco destacou a diversidade da multidão, onde várias línguas eram faladas, como um sinal positivo para a Igreja Católica.

O histórico Papa argentino, que já teve parte de um pulmão removido na juventude, está sob cuidados médicos intensivos. Apesar do quadro delicado, os médicos informaram que não houve novas crises respiratórias desde sábado e que a oxigenoterapia que ele recebe continua, mas com fluxo e concentrações ligeiramente reduzidos.

Turistas católicos de Chicago mencionaram que se reuniram para orar pelo Papa durante a missa diária na Basílica de São Pedro e retornaram à praça para participar da vigília. Eles expressaram que é difícil processar que podem estar em Roma em um momento tão crítico. “Ninguém sabe o dia e a hora, mas é um momento histórico”, disse Edward Burjek.

Hatzumi Villanueva, do Peru, que admirava o ex-papa São João Paulo II, sentiu uma conexão especial com Francisco por ser o primeiro papa latino-americano. “Viemos orar por sua recuperação e pela grande missão que ele compartilha com sua mensagem de paz”, ressaltou Villanueva, elogiando sua empatia pelos migrantes.

Além disso, a papado de Francisco enfatizou a defesa do meio ambiente e uma abertura parcial aos direitos LGBTQ+, refletindo seu compromisso com questões sociais contemporâneas. Fora do Vaticano, romanos, peregrinos e até não católicos também ofereceram orações especiais pelo papa hospitalizado. “Todos nós estamos tristes”, afirmou Raniero Mancinelli, que confecciona roupas cerimoniais para o Papa e seus antecessores, enquanto Elisabetta Zumbo, que liderava um grupo de peregrinos, prometeu orações intensas pelo pontífice em um momento de grande emoção e tristeza.

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