Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

Ser LGBT é crime em 72 países; 8 deles aplicam pena de morte

A onda conservadora que começou a despontar no horizonte há cerca de dois anos, já tem mostrado seus efeitos nefastos, inicialmente, com a eleição de nomes ligados à direita ou a extrema-direita para cargos importantes, como a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, por exemplo. Embora ser LGBT não seja crime nos Estados Unidos, os direitos dessas pessoas retrocederam desde que o magnata republicano assumiu o cargo de presidente da maior nação do mundo. No Brasil, que tenta se vender na gringa como um país ‘gay-friendly’ para atrair turistas, o ódio a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais é vendido como uma moeda de troca eleitoral por políticos conservadores, ligados à religião evangélica. Países como Rússia e Indonésia são alguns dos mais intolerantes à comunidade LGBT no mundo. Inclusive, no primeiro semestre de 2017 surgiu uma denúncia de que a Chechênia – Federação russa ligada ao Kremlin estaria prendendo e matando homens suspeitos de serem homossexuais. Paralelo a tudo isso, um relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexyaus, Trans e Intersexos (ILGA, na Grã-Bretanha), apresentando em julho passado, mostrou que ser LGBT ainda é crime em 72 países do globo. Mais estarrecedor, o relatório esclarece ainda que entre esses países, 71 aplicam penas de prisão àqueles cuja orientação sexual é contrária à heterossexual, enquanto oito condenam essas pessoas à pena de morte. Afeganistão, Paquistão e Mauritânia possuem pena de morte prevista na lei, mas não tem sido aplicada. Mesmo com todas as ressalvas apresentadas no início do texto, que traz um alerta sobre os retrocessos que estão acontecendo com a população LGBT em alguns países do Ocidente, de acordo com o relatório da ILGA a Europa Ocidental e o Hemisfério Ocidental são as partes do mundo mais tolerantes à diversidade sexual. África, Oriente Médio e sul da Ásia são os mais intolerantes.

Sair da versão mobile