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Skinhead condenado por bomba na Parada Gay em 2009 volta a cometer crime de ódio

Mais um crime de ódio aconteceu na madrugada do último domingo (3). Desta vez, contra negros. As vítimas, entre 21 e 34 anos, foram agredidas próximo a rua Vergueiro, ao lado da estação Paraíso do metrô, em São Paulo. Três das quatro vítimas têm pele parda.

Policiais que passavam perto da região conseguiram apreender cinco suspeitos, entre eles Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, o Chuck, de 21 anos, que liderou o atentado a bomba durante a Parada Gay de 2009 na capital paulista.

Na época, Guilherme Witiuk foi condenado a dois anos de reclusão por formação de quadrilha. No entanto, o juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 29ª Vara Criminal, permitiu que o acusado continuasse a responder em liberdade.

Durante a agressão às vítimas de domingo, o grupo de Guilherme portava correntes, punhais, canivetes, soco inglês, camisetas e jaquetas e camisas com frases de idolatria a Hitler.

Um dos agressores vestia uma camiseta preta com uma cruz celta cercada pela inscrição "white pride world wide"(orgulho branco ao redor do mundo, em uma tradução livre para o português).

Em depoimento, uma das vítimas contou que enquanto recebia socos e chutes, os agressores gritavam "negros, nordestinos, filhos da p., somos skinheads e vamos matar vocês, seus zumbis".

Além de Guilherme Witiuk Ferreira de Carvalho, foram presos o bombeiro civil Welker de Oliveira Guerreiro, de 19 anos; o estudante Júlio Ramon de Lima, de 21; Pedro de Toledo de Souza, de 19; e Kauê Baldon Barreto, de 18.

De acordo com a polícia, os acusados foram indiciados por tentativa de homicídio, injúria racial e formação de quadrilha. Todos foram transferidos para o 2º DP (Bom Retiro), de onde seguiriam para algum Centro de Detenção Provisória.

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