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“Tornei-me uma mulher que gosta de se vestir como homem”, diz Lea T

A modelo brasileira Lea T foi entrevistada pela revista Glamour Itália e surpreendeu os leitores que esperavam uma mulher cheia de obviedades. A top, que passou pela cirurgia de redesignação sexual (a mudança de sexo) há quatro anos, afirmou que adora se vestir como… Homem.

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"Sim, tornei-me uma mulher que gosta de se vestir como homem. Por exemplo, os militares não se camuflam no primeiro encontro. Também sou assim: não me monto", alegou.

Lea afirma que sequer usa saltos para um encontro amoroso com um pretendente. "Sou alta, tenho 1,80m. Tem ideia de como fico se calçar um salto 12? Então não faz parte da minha personalidade ser sex symbol a todo custo. Na verdade, sou básica".

As maiores referências são modelos que são mais conhecidas pela personalidade. "Para a vida que me foi dada, não posso evitar me sentir atraída por modelos de caráter forte, de vida complexa e beleza incomum. Você sabe que Bette Davis dizia: "Deixe-me o mais feia possível". Essas contradições me atraem".

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Considerada uma das 50 melhores modelos do mundo pela FFW Models, ela garante que ainda não se sente 100% satisfeita com o corpo. "Quem se sente à vontade com o próprio corpo. Vou listar para você meus defeitos: pés e joelhos, cabelo cacheado, vocal grosso, tenho estrias… Continuo ou está de bom tamanho?".

Já sobre a fama de transgressora, ela dispensa. "Transgressão é uma palavra que não me representa. Por exemplo: quando posei nua para a Vogue Paris, em 2010, não foi para transgredir, mas pela experiência".

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