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Trechinho do livro “Obsessão”

 

Gente, nossa conversa hoje vai ser totalmente diferente. Em vez de bater papo, vou publicar aqui um pequeno trecho do quase terminado livro, OBSESSÃO. A ideia me veio na cabeça ao pensar que talvez alguns que acompanham este blog ainda não tenham lido nada da história. Sei que tem o problema de precisar usar o Orkut, mas quem sabe a partir de hoje a motivação não seja maior?

Com a devida licença do editor, selecionei para publicar um pedaço forte, no sentido pornô, uma das características de todos os meus livros. Este trecho mostra a primeira transa entre Denilson e Ramon, após se conhecerem numa boate e o médico gostosão tentar dar um perdido no garoto, por preconceito quanto a sua condição socioeconômica. Divirtam-se!

"Com os olhos brilhando, misto de tesão e maldade, ele alcançou os meus cabelos e puxou para baixo, com a costumeira firmeza. Nem precisou dizer nada, o movimento brusco e continuo logo me colocou de joelhos. Eu queria falar, mas me faltavam as palavras e também a coragem para o enfrentamento. Ajoelhado, eu pude perceber como seu jeans era barato, enquanto ele descia o zíper.

De cabeça baixa, percebi Denilson tirando o cacetão da cueca. Mesmo meia bomba, o tamanho era considerável, bem maior do que o do ex, ao qual eu estava acostumado.

A ordem foi curta e grossa:

– Chupa!

Tudo bem que quando eu sai de casa estava indo para uma situação totalmente inédita pra mim. Sair sozinho numa balada era o máximo de aventura que eu esperava naquela noite. Agora, chupar um pau de joelhos no banheiro? Putz…

Lentamente levantei os olhos, com receio do que ia ver ao tentar encarar aquele macho violento. A sua expressão dura não deixou dúvidas, eu não sairia dali sem fazer o boquete. Também, seria hipocrisia negar que aquele cacete negro, mais escuro que o restante do seu corpo, estava me atraindo.

Resignado, mas também com tesão, aproximei a minha boca da pica que me intimava. O simples toque dos meus lábios naquela cabeçona provocou uma reação imediata e o pau diante de mim deu um pulo, ficando totalmente duro, até apontando para o alto. O movimento brusco da mão firme puxando meu cabelo fez com que eu começasse a engolir a geba, arrancando gemidos roucos do meu algoz, que se continha para não produzir ruídos altos, já que, de dentro do reservado, percebíamos toda uma movimentação externa no banheiro, de pessoas entrando e saindo.

O sabor do homem que eu chupava provocou também em mim uma reação meio inesperada. Ali, de joelhos, nem me lembrava mais dos meus preconceitos ou da condição social do parceiro. O tesão foi a mil pela maneira como ele conduzia a situação. Num ritmo alucinante, eu sentia o pau avantajado deslizar pela minha boca, atingir minha garganta, me fazer babar, engasgar e perder o fôlego. Ele me dava poucas folgas, retirando seu instrumento de dentro de mim apenas o tempo suficiente para que eu respirasse afobado, recuperando um pouco do ar. Obvio que aquele não era o meu primeiro boquete, mas, sinceramente, eu nunca tinha vivido a mesma situação daquela forma. O cara literalmente comia a minha boca e o máximo que eu conseguia de participação era tentar acompanhá-lo.

Ainda segurando com firmeza meus cabelos, Denilson me puxou de uma vez, fazendo com que eu me levantasse. Sem dizer uma só palavra e nem dar tempo para qualquer reação, foi me virando de costas e forçando meu tronco contra a parede, onde instintivamente apoiei as mãos, ficando com o corpo inclinado. Com uma agilidade surpreendente, ele soltou meu cinto e puxou minha calça, que desceu junto com a cueca até os joelhos.

Ainda de costas, ouvi o som característico de uma embalagem de camisinha sendo aberta. Minha mente não pensava em mais nada, nunca tinha visto uma pegada como aquela e já estava claro que o macho atrás de mim faria o que quisesse comigo.

A língua molhada no meu cu fez com que eu soltasse um gemido, um pouco alto, que valeu um tapa na minha bunda seguido da ordem seca:

– Calado!

A chamada me fez lembrar onde eu estava, e tentei me controlar, apenas respirando descompassadamente. A língua áspera me lambia por dentro, e eu sentia meu cuzinho piscar. Novamente não tive tempo para qualquer reação quando senti as mãos, fortes feito garras, pressionando a minha cintura e me colocando na posição de abate. O mastro duro foi entrando em mim lentamente, porém sem nenhuma interrupção, até que senti os pentelhos crespos em contato com a pele macia do meu traseiro. O tempo de espera foi bem curto antes de começar o vai e vem, num ritmo até então desconhecido para mim. Aquele cara fodia feito uma máquina.

A mão que soltou da minha cintura alcançou novamente meus cabelos, enquanto a outra me mantinha na posição que ele queria. O puxão abrutalhado fez com que minha cabeça fosse pra trás, colocando meu rosto bem ao alcance da boca do metedor. Sem perder tempo, ele começou a enfiar a língua na minha orelha me forçando a virar, possibilitando um beijo másculo que acabou de me amolecer. Não respondia mais por mim, o calor tomava conta do meu corpo, penetrado no cu e na boca pelas duas lanças do homem que fazia de mim seu objeto de prazer.

Nem sei por quanto tempo ele ficou me comendo. Quando vi, já estava sendo novamente atirado ao chão, onde cai de joelhos. Arrancando a camisinha de uma só fez, o mulato mirou o meu rosto e fui atingido por jatos intermináveis de porra. O cacete novamente foi enfiado na minha boca com uma ordem simples:

– Limpa!

Suguei como pude aquele pauzão, ainda meio alucinado pelo tesão. Guardando o instrumento na calça ele foi curto e grosso:

– Limpa a cara que tô de esperando lá fora pra gente ir embora."

Bem, por hoje é isso aí.

Beijão!

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