A banda Semisonic expressou sua indignação em relação ao uso de sua famosa canção “Closing Time” pelo governo do presidente Donald Trump. O incidente ocorreu quando a Casa Branca publicou um vídeo nas redes sociais que mostrava um deportado algemado, usando a música como trilha sonora. A letra da canção foi utilizada na legenda, que dizia: “Você não precisa ir para casa, mas não pode ficar aqui”.
Em uma declaração à Associated Press, o trio de pop rock originário de Minneapolis afirmou: “Não autorizamos nem aprovamos o uso de nossa música pela Casa Branca de maneira alguma. E não, eles não perguntaram. A canção fala sobre alegria, possibilidades e esperança, e eles definitivamente perderam o ponto”.
O uso da música gerou ainda mais controvérsia em meio a protestos em várias cidades dos Estados Unidos, como Chicago e Phoenix, contra as políticas de imigração e deportação do presidente Trump. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, comentou sobre a postagem, afirmando que “todo o nosso governo claramente está aderindo à mensagem deste presidente”. A U.S. Customs and Border Protection (CBP) também retweetou a postagem, acrescentando: “É hora de fechar. Estamos tornando a América segura novamente”.
“Closing Time” foi lançada no álbum “Feeling Strangely Fine” de 1998 e alcançou a 4ª posição na parada Adult Alternative Airplay da Billboard, além de ter recebido uma indicação ao Grammy de melhor canção de rock. A Semisonic se junta a uma longa lista de artistas que se opuseram ao uso de suas músicas pelo presidente Trump, incluindo nomes como ABBA, Bruce Springsteen, Rihanna e Phil Collins. Essa situação levanta questões importantes sobre a apropriação de músicas e mensagens por figuras políticas, especialmente em tempos de divisões sociais e políticas tão profundas.
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