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Vaticano Revê Regras: Homens Gays Podem Ser Padres, Mas com Celibato; O Que Isso Significa para a Igreja?

Vaticano Revê Regras: Homens Gays Podem Ser Padres, Mas com Celibato; O Que Isso Significa para a Igreja?

Vaticano Revê Regras: Homens Gays Podem Ser Padres, Mas com Celibato; O Que Isso Significa para a Igreja?

O Vaticano anunciou uma mudança significativa nas regras que regem o ingresso de homens gays no sacerdócio. De acordo com novas orientações publicadas pela Conferência Episcopal Italiana (CEI), agora é permitido que homens com orientação homossexual se tornem padres, desde que se comprometam com o celibato, ou seja, não mantenham relações amorosas ou sexuais. Esta nova diretriz entra em vigor imediatamente e será reavaliada após um período de três anos.

Essa mudança representa um avanço em relação à instrução de 2016, que proibia a ordenação de seminaristas com “tendências homossexuais profundas”. Agora, a orientação sexual é apenas um dos vários fatores que serão considerados na formação dos candidatos nos seminários.

O documento divulgado reflete uma postura mais inclusiva do papado de Francisco em relação à comunidade LGBTQIA+. Nos últimos anos, o Papa tem promovido ações que apontam para uma maior aceitação, como a permissão para que padres abençoem casais do mesmo sexo e pessoas em segundas uniões. Entretanto, a Igreja Católica ainda não reconhece oficialmente o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A decisão foi anunciada de forma discreta no site da CEI, ressaltando que os diretores de seminários devem agora avaliar a orientação sexual dos candidatos como parte de uma análise mais ampla da personalidade e vocação de cada um.

Controvérsias ainda cercam o tema. Em maio do ano passado, uma declaração vazada do Papa Francisco sobre a presença de gays em seminários gerou grande repercussão negativa. O Papa utilizou termos considerados pejorativos, mas agora a Igreja parece estar revendo essa postura. Em outra declaração, Francisco afirmou que a homossexualidade não é um crime, mas é vista como pecado pela Igreja, enfatizando a necessidade de caridade e compreensão por parte das lideranças católicas.

Essa decisão de permitir que homens gays se tornem padres, desde que celibatários, pode ser interpretada como um movimento progressista dentro da Igreja Católica, refletindo os esforços do atual papado para se aproximar da comunidade LGBTQIA+. No entanto, a Igreja ainda enfrenta desafios para equilibrar suas doutrinas tradicionais com as demandas por maior inclusão e igualdade. Com essa mudança, o Vaticano sinaliza uma abertura cautelosa, que pode influenciar o diálogo sobre a presença LGBTQIA+ na Igreja nos próximos anos.

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