Familiares, amigos e organizações cívicas lembraram nesta segunda (12) dos 49 mortos no massacre em uma boate gay de Orlando, nos Estados Unidos, quando se completaram seis meses do ataque.
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Reunidos no Centro Regional de História do Condado de Orange e também no bar Pulse, onde ocorreu a tragédia, fizeram um tributo às vítimas com orações, cantos e discursos de algumas autoridades locais.
O massacre aconteceu no dia 12 de junho, e o responsável, Omar Mateen, um americano de 29 anos de origem afegã, que foi morto pelos policiais na mesma noite.
Com a homenagem "Lembrando Nossos Anjos", no bar Pulse, a comunidade homenageou as vítimas do massacre, que também deixou 53 pessoas feridas.
"Orlando é verdadeiramente uma cidade compassiva. Também somos uma cidade diversa e inclusiva, uma vez que através de nossas ações, estamos honrando aqueles que perdemos em Pulse", disse hoje, o prefeito de Orlando, Buddy Dyer.
Ele afirmou que desde "o dia mais negro da história de nossa cidade", a comunidade se mobilizou para ajudar as famílias e sobreviventes do massacre, cujas vítimas foram em sua maioria de origem latino-americanos, especialmente porto-riquenhos.
"Os moradores ajudaram, cuidaram e se amaram uns a outros quando nossa comunidade mais necessitava", afirmou Dyer em comunicado.
Já o senador pela Flórida, Marco Rubio, lembrou das vítimas no massacre e "aqueles cujas vidas foram mudadas para sempre".
As autoridades americanas ainda investigam os motivos que levaram Omar Mateen, um segurança armado com um fuzil de assalto e uma pistola, a matar 49 pessoas durante a Noite Latina que estava sendo realizado na boate.