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59% dos adolescentes homossexuais não vão ao médico

Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde realizada em maio com jovens que participaram da Parada do Orgulho LGBT em São Paulo mostrou que o medo do preconceito e da discriminação faz com que os adolescentes homossexuais da capital paulista evitem ao máximo procurar unidades de saúde para acompanhamento médico.

Foram entrevistados durante o evento 576 adolescentes menores de 20 anos, dos quais 527 se declararam lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais. Desse total, apenas 41% disseram procurar assistência médica em locais considerados apropriados, como postos de saúde, clínicas ou hospitais. E a maioria dos que buscam assistência geralmente procuram os hospitais, normalmente para casos urgentes, não realizando acompanhamento regular.

Dos entrevistados, 82% disseram que gostariam de ser atendidos nos serviços de saúde sem preconceitos e com respeito, e avaliaram os serviços de saúde como inadequados e excludentes.

A Secretaria está desenvolvendo programa específico para atendimento de adolescentes LGBT em todo o Estado, estruturando a rede pública de saúde para lidar com esses jovens, focando a prevenção de doenças e promoção de saúde. Será realizada uma ampla capacitação de profissionais de saúde em todo o Estado para o atendimento a esses jovens.

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