Cerca de 100 pessoas se reuniu na tarde de segunda-feira (13), em Campinas, para cobrar justiça e punição pela morte da artista e técnica de enfermagem Géia Borghi, mulher transexual que foi encontrada morta em Monte Mor na última sexta-feira (10).
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O ato, que contou com cartazes, camisetas e carro de som, foi organizado por amigos, colegas de trabalho, fãs e ativistas, que pedem o fim da impunidade.
"Ela era responsável por salvar vidas de crianças. A justiça será feita e quem fez isso com a minha amiga vai pagar", afirmou Carolina Vilas Boas de Souza, enfermeira do hospital Dr. Mário Gatti, que organizou o ato.
"Géia pegava a criança que a mãe achava que ia morrer e dava um sopro de vida. Hoje, a gente não pode mais sentar com nossa amiga e escutar que ela estava feliz porque a criança sobreviveu. Chega de impunidade", disse a amiga Bell Simão. "Ela era um ícone da noite LGBT e abriu muitas portas", continuou a ativista Amara Moira.
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A artista se tornou nacionalmente conhecida após participar dos concurso de tranformista do extinto Clube do Bolinha, da Band, nos anos 80, além de se apresentar em casas de todo o Brasil. Ela também era enfermeira e trabalhava há 20 anos no Hospital Doutor Mario Gatti.
O ato reuniu pessoas na Praça Largo do Rosário, centro, seguiu até a Praça Glicério e finalizou na Praça Largo do Rosário.
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