No dia 23 de janeiro de 2025, a Bangkok Metropolitan Administration realizou a primeira cerimônia de registro de casamentos iguais, permitindo que casais LGBTQIA+ formalizassem suas uniões na Siam Paragon, um conhecido shopping center em Bangkok, Tailândia. Com início às 08h00 e término às 19h00, mais de 300 casais participaram desse evento histórico, que se tornou possível após a promulgação da Emenda ao Código Civil e Comercial tailandês, que reconhece os direitos de casais do mesmo sexo.
Entre os primeiros a se registrarem estavam Ploynapas Jirasukhan e Kwanporn Kongpetch, que expressaram sua alegria por finalmente poderem formalizar 17 anos de relacionamento. Eles relataram que sempre enfrentaram pressão da sociedade e que, se tivessem se escondido, não teriam conhecido um amor tão verdadeiro. Agora, com a nova legislação, esperam ver uma diminuição na discriminação e no tratamento desigual.
Os casais presentes também levantaram outras questões importantes, como a necessidade de reconhecimento legal de identidades de gênero, a fim de garantir a igualdade de direitos para todos. Eles acreditam que a capacidade de ter um parceiro legalmente reconhecido é fundamental, especialmente em casos de emergência médica, onde a família biológica pode ser privilegiada em detrimento do parceiro.
Além disso, casais mais velhos, como Yatuk-Pokchakan Wongsuphar e Poo-Kan Kan, também compartilharam suas experiências e destacaram a importância deste reconhecimento para garantir direitos igualitários em questões como saúde e parentalidade. Eles nunca imaginaram que viveriam para ver a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas agora sentem que é uma grande vitória para a comunidade.
A cerimônia de registro em Bangkok não apenas representa um avanço significativo para os direitos LGBTQIA+ na Tailândia, mas também é um marco importante na luta global pela igualdade de casamento. A expectativa é que essa mudança inspire outros países a seguir o exemplo, promovendo um mundo mais inclusivo e justo, onde todos possam amar e ser amados livremente, sem medo de discriminação ou perseguição.
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