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Brasileiros contam experiência de participar (e de levar medalhas) no Gay Games

O nadador Paulo Figueiredo (foto) é o brasileiro que fez bonito na 9ª edição do Gay Games, uma olímpiada voltada para o público gay – e que também é aberta a héteros – que ocorreu em Clevand, nos Estados Unidos.

O atleta levou nada mais nada menos que oito medalhas e já acumula 53 nas sete competições que esteve anteriormente.

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"É uma competição internacional como qualquer outra competição, que respeita as pessoas pelo que elas são, sem qualquer preconceito. É uma coisa boa para o futuro, para as gerações novas entenderem que você pode participar de todos os campeonatos, que você quiser", declarou Paulo ao Fantástico, da TV Globo.

A equipe do jogador de vôlei Flávio Cavalcanti, que também é brasileiro, também não fez feio. Conquistou a medalha de prata.

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"Aqui a gente não tem diferenças. Nós somos todos atletas, nós somos todos pessoas", afirma ele, que sonha em disputar o Gay Games no Brasil. "Eu queria ver uma Copa do Mundo, já vi. Eu quero uma Olimpíada. Agora eu quero ver os Jogos Olímpicos Gays no Brasil". 

Neste ano, sete mil atletas de 51 países disputaram as 36 modalidade durante 8 dias. Vale ressaltar que a olímpiada gay não tem quadro de medalhas e nem disputa entre países. O mais importante é celebrar o que se é.

Em 2018, o Gay Games vai ocorrer em Paris.


Flávio Cavalcanti comemora prata no Gay Games

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