Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

Candidato gay quer transformar o Arouche em ‘bairro LGBT’

O candidato a vereador de São Paulo pelo PT William De Lucca (13000) quer transformar o Largo do Arouche e seu entorno num território destinado ao público LGBT+ e a todas as pessoas que defendem a liberdade de expressão, de orientação sexual e identidades de gênero. “Será um bairro onde todas e todos poderão se encontrar, trocar ideias e participar de eventos que tenham a ver com o respeito à diversidade”, diz De Lucca, que é jornalista e ativista LGBT.

A inspiração vem do Castro, o mais famoso bairro LGBT+ do mundo, localizado na cidade de São Francisco, Califórnia. A proposta do candidato tem como prioridade criar espaços em que as pessoas dialoguem, se informem e, assim, criem um ambiente de respeito e enfrentamento a todo tipo de preconceito. E, tão importante: que esse sentimento seja levado a outros lugares.

“Objetivamente, precisamos apresentar projetos de capacitação da guarda civil para levar segurança ao local com respeito à diversidade e direitos humanos. Soma-se a isso a instalação de um centros de cidadania LGBT; incentivo aos empresários e comerciantes locais; dar suporte a uma feira periódica de empreendedores LGBT; eventos culturais e sociais no local, levando diversão, informação e entretenimento aos frequentadores”, explica De Lucca, lembrando que o nome do projeto será discutido coletivamente entre os frequentadores. “Já ouvimos sugestões como ‘Arouche Arco-íris’, ‘Largo da Diversidade’ ou ‘Largo das Cores’, mas ninguém melhor que as pessoas que estão sempre por lá para tomar esta decisão”, completou.

Outro fator é que a área poderá ter o espírito permanente da Parada da Diversidade de São Paulo, uma das mais emblemáticas do mundo, também no que se refere à economia. Afinal, se no ano passado o evento movimentou R$ 403 milhões – 40% a mais do que em 2018 – o Arouche poderá se beneficiar desse resultado.

“A ideia é que o Poder Público viabilize a proposta naquilo que for de sua competência, como incentivo às atividades, divulgação e ‘demarcação’ desse futuro território como de interesse turístico e econômico”, conclui. 

Sair da versão mobile